Tarcísio de Freitas sancionou nesta quinta-feira (25) uma lei de extrema importância no Palácio dos Bandeirantes: o novo salário mínimo paulista, no valor de R$ 1.550, foi oficialmente estabelecido. Esse acontecimento significativo marca uma conquista para os trabalhadores do estado de São Paulo. Após aprovação na Assembleia Legislativa, o texto será publicado no Diário Oficial do Estado, formalizando o trâmite legal necessário para a implementação do reajuste. É importante ressaltar que o novo valor supera o salário mínimo nacional e passará a vigorar a partir do dia 1º de junho.

Durante a cerimônia, que contou com a presença de autoridades políticas, lideranças sindicais e representantes da sociedade civil, o governador expressou sua satisfação com essa conquista. “Celebramos as vitórias e cada passo que estamos dando. Sabemos que ainda há muito a ser feito, mas este é um primeiro passo importante rumo à recuperação do poder de compra dos trabalhadores, a uma sociedade mais justa e humana, e a um estado mais desenvolvido, com diálogo e dignidade”, declarou Tarcísio. Além disso, ele enfatizou seu compromisso de não deixar passar um ano sequer sem um aumento real do salário mínimo em São Paulo, acima da inflação.

A lei sancionada pelo governador unifica as duas faixas anteriores de remuneração, de R$ 1.284 e R$ 1.306, proporcionando um reajuste de 20,7% para a primeira faixa e 18,7% para a segunda. É importante ressaltar que esse aumento no salário mínimo paulista é quatro vezes maior do que a inflação acumulada nos últimos 12 meses, conforme apontado pelo IBGE, que foi de 4,65%.

Vale destacar que esse reajuste, promovido pela atual administração estadual, é significativamente superior ao concedido em 2022, que foi de 10,3%.

A proposta do novo salário mínimo paulista foi enviada à Assembleia Legislativa no início de maio e tramitou em regime de urgência. Durante a votação em plenário, uma emenda foi adicionada, incluindo cuidadores de idosos na lista de profissões e atividades abrangidas pelo novo salário mínimo.

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado, ressaltou a importância desse reajuste e o esforço dos parlamentares para aprovar a proposta do governo. “Contamos com todos os deputados estaduais para votar a favor do novo valor do salário mínimo paulista, que teve o maior reajuste desde 2007. Ao falarmos de piso salarial, estamos tratando de atender às necessidades da população mais vulnerável. É crucial direcionar nosso olhar para essa parcela da sociedade”, afirmou Prado.

Criado em 2007, o piso salarial estadual permite que os trabalhadores paulistas recebam remunerações acima do salário mínimo nacional. Os valores propostos pelo governo consideram as demandas do mercado de trabalho local e

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